As cinco dimensões.

Guba e Lincoln identificaram três categorias da Avaliação denominando de Geração e propuseram uma quarta com conceitos e metodologias que preenchem as lacunas presentes nas Gerações anteriores, justificando a existência de lacunas nas três primeiras, no entanto, deixa claro que cada geração, incorpora características da anterior. O grupo de pesquisa da Avaliação da UFBA sob a coordenação do professor Doutor Robinson Moreira Tenório, justifica o uso do termo dimensão referindo-se as Gerações e propõe uma quinta Dimensão. Abaixo, descreveremos pontos relevantes em cada Geração (Dimensão) correlacionando com imagens.


Primeira DimensãoAvaliação como medida
Avaliar é o mesmo que medir, estabelecer Diagnóstico. Na educação avaliar é testar a memória dos estudantes.

Nesse período histórico o conhecimento estava restrito a ciência. 
O papel do avaliador era de quantificar, estabelecer medidas, aplicar testes, estabelecer diagnostico.
Dispositivos medidor de inteligência:
1905 - Escala de Binet e Simon
1912 – Proposta do termo QI (quociente de inteligência).
1916 – Inclusão na formula do QI a multiplicação por 100 (para eliminar a vírgula dos valores).
 
EXEMPLO DE TESTES DE QI:
 
Segunda Dimensão: Avaliação como descrição Para esta dimensão a avaliação não se limita a medir, descreve até que pontos os alunos atingem objetivos definidos.
  
Nesta dimensão a proposta da avaliação está voltada para avaliar a Inteligência. Foi nessa fase que surgiu o termo “Avaliação Educacional”.
Momento histórico: Desencanto pós-guerra.
Taxonomia dos objetivos educacionais a “taxonomia de Bloom” foi elaborada em 1956, por uma equipe liderada por Benjamin Bloom com o objetivo de criar uma classificação dos objetivos de processos educacionais.
A proposta dessa dimensão é avaliar os novos programas e identificar seus pontos fortes e fracos em relação a objetivos definidos.
 
 
Terceira Dimensão : Avaliação como julgamento
A terceira geração questionava os testes padronizados e o reducionismo da noção simplista de avaliação como sinônimo de medida; tinha como preocupação maior o julgamento.
Papel do avaliador seria de julgar, incorporando o que havia preservado das gerações anteriores como: mensuração e descrição.
Julgar com base em valores pré definidos.
 
Quarta Dimensão: Avaliação como negociação.
Nesta geração, a avaliação é um processo interativo, negociado, que se fundamenta num paradigma construtivista. Guba e Lincoln sugerem a avaliação responsiva que envolve todos os integrantes do processo, uma avaliação construtivista.
Os envolvidos no processo devem participar tanto da definição da avaliação como do uso de seus resultados.
Quinta Dimensão: Avaliação como Compromisso.
Essa geração propõe que todos os envolvidos também participem da melhoria do processo.